domingo, 23 de janeiro de 2011

Brisa oposta

O vento toca minha janela
Sinto os ares baterem em meu rosto
Olhando lá fora
Tudo é solidão e desgosto
Mas enquanto um choro vazio
Cai dos meus olhos
Estranhamente,
minha pele sente
que o frio se vai embora.

Uma forte brisa bate em meus cabelos
e em meu peito bate fortes desejos
De poder te encontrar.
E enquanto a tempestade cai
E seus trovoes gritam em meus ouvidos
Grita em meus sentidos
A vontade de te abraçar.

Caminhando na areia
Sinto que está perto
Mas no escuro, no deserto
A lua me diz que você partiu assim
Que sua estrada fugiu de mim.

Olho pro mar
procurando uma pista
Mergulhando em uma lista
Que o seu nome possa estar.
Apos muitas palavras soltas
Observo que a luz anda devagar
Mas toda vez que ela aparece
Traz de novo a esperanca de te reencontrar.